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Vídeo de graça. É errado fazer?

Atualizado: 8 de mar. de 2023

Opinião de quem vive do audiovisual há mais de uma década


Do mais famoso e bem-sucedido profissional do audiovisual ao videomaker iniciante que ainda não sabe muito bem por onde caminhar (e menos ainda quanto cobrar pelo seu trabalho), certamente todos já viveram uma situação parecida com essa em algum momento da vida: um cliente que precisa muito de um vídeo, mas que "não tem dinheiro" para pagar o preço ou que, como forma de pagamento, se oferece para "divulgar o seu trabalho".


Antes de dar a resposta final a esse cliente, existem algumas perguntas que devemos fazer a nós mesmos e refletir sobre elas. Considero essas perguntas fundamentais para responder o SIM ou o NÃO:


  1. Quanto tempo vou levar para produzir esse vídeo?

  2. Esse cliente pode me contratar para fazer outros vídeos?

  3. Vou poder utilizar esse job como aprendizado?

  4. Vou poder utilizar esse vídeo como portfólio posteriormente?

  5. Se aceitar fazer o vídeo a troco de divulgação, quem é o público do meu cliente? Eles podem vir a ser meus clientes também?

  6. O quanto esse job vai me valorizar no mercado?

  7. Alguém vai ganhar dinheiro com o meu trabalho?

Questões que reflito de forma individual e aprofundada no vídeo abaixo:


Naturalmente, esse tipo de situação acontece mais com quem ainda está no início da caminhada no audiovisual do que com os mais experientes. Ao mesmo tempo, outros filmmakers (ou até você mesmo) podem surgir com as afirmações seguintes: “você está quebrando o mercado”, “você não valoriza o seu trabalho” ou “você está se prostituindo”.


Uma atitude importante é ignorar esse tipo de pensamento e focar apenas no crescimento profissional, já que, na humilde opinião de quem vos escreve, existe espaço e cliente para todo mundo no Audiovisual. Pare para refletir sobre as 6 perguntas e aí sim você vai escolher sabiamente entre o SIM e o NÃO e, automaticamente valorizar o seu trabalho a partir da escolha que fizer.


*Esse texto trata-se da minha opinião sobre o tema e não deve ser tratado como uma verdade absoluta. O texto tem como intuito instigar a reflexão de diversos pontos antes de negar ou aceitar fazer um trabalho nas circunstâncias descritas nesse texto.


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